quinta-feira, 23 de setembro de 2010

APARELHOS AUDITIVOS PARA IDOSOS

OUVIR BEM É QUALIDADE DE VIDA. 
OUVIR BEM É SER ACOLHIDO PELA FAMILIA

O melhor aparelho auditivo é aquele que o idoso se sentirá bem em ouvir em todas as situações auditivas

Os Aparelhos Auditivos Digitais proporcionam:

- melhora no entendimento da fala
- harmonia na convivência familiar,
- assistir a TV mantendo o volume ideal para a familia
- melhora a conversação em lugares ruidosos
- preservação da audição com o uso constante do aparelho auditivo.
- adaptação 100% dos aparelhos auditivos
- elimina o isolamento do idoso no meio social e familiar.
- elimina a depressão causada pela perda auditiva.



Os idosos usuários de aparelhos auditivos precisam de ganhar confiança dos familiares para reaprender a ouvir, reeducando as pessoas à sua volta sobre as dificuldades de audição eles têm.

O usuário de aparelho auditivo precisa se adaptar ao meio auditivo, porque estava acostumado anteriormente ao silêncio. Por isso existe um processo de educação, por exemplo, como usar aparelhos auditivos em uma sala lotada, onde várias conversas estão acontecendo, quando a TV está ligada e se alguém está falando, ou quando dirigir um carro.

Sendo um novo caminho após o uso do aparelho auditivo para os pacientes, bem como seus familiares e amigos, para que todos possam enfrentar os desafios e se adaptarem com a nova realidade do ouvir.  Muitas vezes, os idosos não conseguem expressar as suas dificuldades de forma clara. Por isso os idosos necessitam de auxílio das pessoas à sua volta para que eles possam estar conscientes dos desafios que todos os usuários enfrentam. Superando a ansiedade, isolamento e depressão provocadas pela perda auditiva.




O envelhecimento é uma parte normal da vida, e nós estamos vivendo mais e mais. Com os avanços da medicina de hoje, muitos adultos estão comemorando a boa saúde junto com a longevidade. É importante
estar ciente dos muitos componentes da saúde na terceira idade, incluindo a saúde física, saúde mental e bem-estar emocional. Com os hábitos de vida saudáveis, a abundância do exercício e atividades, e forte apoio social, idosos saudáveis podem esperar para a realização pessoal e uma vida longa.

Comunicação com o idoso


Algumas dicas para melhorar a comunicação com o idoso dependente:

• Otimizar os pré-requisitos, já descritos, para uma boa comunicação com o idoso (visão, audição, próteses dentárias, prevenir doenças neurológicas, etc.)
• Sempre tratar o idoso com respeito e chamando-lhe pelo nome. Evitar as expressões como “VOVÔ”, “MINHA CRIANÇA”, “COITADINHO”, “PACIENTE DO LEITO X”, “AQUELE QUE TEM ALZHEIMER”, etc.
• Lembrar que o nome é seu maior patrimônio, é a sua marca registrada num mundo cheio de Josés e Marias. NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SEU PRÓPRIO NOME. QUANDO ALGUÉM FALA SEU NOME, ISTO É MÚSICA PARA SEUS OUVIDOS!
• Mantenha sempre a tranqüilidade, mostre-se calmo.
• Seja flexível, não exija aquilo que o idoso não pode dar.
• Não tenha pressa para falar e não fique com pressa de ouvir o que o idoso quer falar.
• Procure guiar a conversa, ajudar o idoso a se comunicar. Não controle a conversa, não deixe o idoso falar só o que você quer!
• Não é só a palavra que sai da sua boca que tem importância ao se ouvir. Seus gestos, a carga emotiva da voz, o conteúdo do que se fala e a representação do que se fala, por quem está falando (verdade/mentira).
• Esteja sempre olhando para o idoso, quando falar com ele. Perceba se ele está olhando para você e entendendo o que se está dizendo.
• Evite mostrar-se com raiva ou chateado com o idoso. O olhar de tranqüilidade e bondade, o olhar de carinho e de bom humor contagia qualquer pessoa. Imagine praticando isto com o idoso que é seu cliente ou que é seu familiar!
• Numa conversa, nunca discuta ou tente convencê-lo. Geralmente, quando isto acontece, a conversa fica áspera, complexa e de difícil entendimento pelo idoso.
• Deve-se falar claro e lentamente, sem elevar muito a voz. Se for necessário, podem-se repetir palavras que tenham o mesmo sentido. Exemplo: “José, vamos tomar banho… Lavar o corpo… Entrar no chuveiro?”
• Ao dizer nomes, dê uma orientação: “Maria, sua filha.”, “João, seu vizinho.”
• Comunicar com frases curtas e simples, enfocando somente uma idéia ou opinião de cada vez.
• Dê tempo para o idoso entender o que lhe foi dito.
• Para portadores de demência, quando fizer uma pergunta, uma escolha, nunca dê muitas opções: “Mamãe, a senhora prefere a saia azul ou a marrom”?
• Antes de dar uma notícia ruim, lembrar sempre se o idoso é capaz de entender o que vai ser falado.
• Tenha uma comunicação positiva! Evite a palavra “NÃO”.
• O que é melhor ouvir? “Ô vô, não fique andando pela casa deste jeito!” ou “Sr. Sebastião, sente um pouco comigo e vamos ver o Roberto Carlos cantar na televisão”.
• Mantenha suas promessas. Portanto, só prometa aquilo que puder cumprir. Crie confiança!
• Nunca exclua o idoso de uma conversa, na qual ele faça parte.
• Ambiente barulhento ou estressante pode piorar a capacidade de entendimento do idoso.
• Procure entender o “idioma” do corpo do idoso. Expressões de sofrimento, de raiva, de angústia, de tristeza, de espanto, podem dizer mais sobre o que o idoso expressa, do que sua própria fala.
• Se o idoso permite, o uso do toque, do abraço e do beijo são ótimas formas de comunicação não-verbal